"Polícia mata pelo menos 13 em favela" foi a notícia que, confesso, chamou minha atenção ao jornal de hoje.
Uma ação entre as polícias Civil e Militar junto com a FNS (Força Nacional de Segurança) montaram um esquema com quase 1400 agentes, em mais uma ofensiva contra o desprezível tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Dentre os (pelo menos) 13 mortos um foi dado como "trabalhador", tal informação negada pela polícia - até aí nada surpreendente.
Mas aí é que vos pergunto: nessa ação, em que foi necessário o uso de uma máquina escavadeira para ter acesso a tal área, onde foram recolhidos algo em torno de 70 quilos de drogas e armamentos pesados, O QUE DIABOS UM TRABALHADOR FAZIA ALI??? É muita desfaçatez por parte dos moradores do morro... Sou capaz de apostar que era um traficante conhecido que protegia eles. Caso não, sinto muito, mas é o que penso.
Li, próximo ao final da matéria, as seguintes palavras: "A solução para o Rio de Janeiro não é boa. É um remédio amargo. A operação é uma opção corajosa e pode ter resultados chocantes."
Concordo até certo ponto, meu amigo secretário de Segurança Pública José Beltrame. Esse tal "remédio amargo" deveria ser dado ao Brasil inteiro, não só ao Rio de Janeiro. E digo mais, até agora não vi nenhum resultado chocante.
Para isto, o nosso falecido Enéas Carneiro deveria voltar à vida, construir suas bombas, e atirar nos morros e favelas. Estou sendo radical? Sim, estou, mas estou apenas pensando num bem maior. Enquanto as favelas não acabarem, os moradores de rua ficarem vagando sem destino, a renda (que não é muita, diga-se de passagem), a saúde e a educação não forem bem distribuídas, essa situação só vai piorar. Ou corta-se o mal pela raiz, ou podemos esperar pelo pandemônio.
1 comment:
Já te disse isso, mas... não gostei.
Cada um com sua opinião né.
Mas, achei 'meio' preconceituoso.
O país não muda e esse povo se marginaliza.
Infelizmente.
Não gosto de generalizações.
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