Sinto-me uma pessoa privilegiada com o que presenciei ontem durante o curso da noite até a madrugada: 20hrs, um céu limpo e estrelado, uma lua cheia e tão prateada que até mesmo uma pessoa que não admira esse tipo de coisa ficaria olhando. Uma bela visão, regada à muita conversa com meus amigos do trabalho, lá no oitavo andar. Há tempos que eu não via uma lua assim...
E, para completar: perto das 4 da manhã, uma neblina absurdamente densa e bonita de se ver, mas não menos sinistra, tomou conta das ruas, deixando-me com a impressão de estar vivenciando o jogo Silent Hill (quem não conhece não sabe o que está perdendo!). Apesar da mudança repentina do clima, o mesmo permaneceu bonito, bom para caminhar na rua (e foi exatamente o que fiz).
Tudo parecia perfeito, tirando apenas o fato de estar sozinho (literalmente, mas não me refiro à essa solidão). Tal solidão é diminuida aos poucos. De ontem para hoje posso dizer que estou 600 quilômetros mais próximo de acabar com ela, mas infelizmente as coisas não dependem só de mim...
Isso me faz pensar, o que adiantaria só uma das partes se esforçar, se esmerar, suar/chorar até secar, se o outro lado fica acomodado e não faz nada? É fácil reclamarmos nessas situações, quando fazemos coisa nenhuma e o que os outros fazem não é o suficiente para nós.
Mas, independete do meu esforço, vou chegar onde quero, não importa o que eu encontre à frente.
É a minha meta, dela não fujo, nem que por ela eu abra mão de muitas coisas que eu goste...
Saturday, June 30, 2007
Friday, June 29, 2007
Solidariedade, onde está?
Hoje, numa das idas ao supermercado, fiz algo que certamente fez meu dia valer a pena: ajudei (mais uma vez) um cego atravessar o cruzamento.
Mas o que fez meu dia valer a pena não foi a minha atitude em si, mas o sincero e expontâneo "obrigado" que ouvi...
Aí me pergunto: quantas pessoas passaram por ele e não ajudaram? Será que é muito despender alguns minutos da nossa "preciosa" vida pra ajudar alguém que de uma maneira ou de outra? Fico pensando o que ele devia pensar naquele cruzamento, ouvindo uma penca de pessoas passar ao lado e sequer perguntar se precisa de ajuda. É egoísmo demais...
E o melhor, no "longo" caminho de uma esquina a outra, tivemos até tempo para conversar. Coisas banais, eu sei, mas foi aquela conversa legal, sem compromisso, que raramente temos nos dias de hoje.
Passamos todos os dias por situações assim, e sequer notamos... ou quando notamos, fingimos que não estamos ali. Agora imaginem se nós estivéssemos no lugar dessas pessoas...
...
=|
Bom, está quase na hora de ir para o serviço (alguém tem que trabalhar nesse país) e assim encerro mais um post esdrúxulo.
"Eu quero te encontrar... brigas não levam a nenhum lugar..."
Mas o que fez meu dia valer a pena não foi a minha atitude em si, mas o sincero e expontâneo "obrigado" que ouvi...
Aí me pergunto: quantas pessoas passaram por ele e não ajudaram? Será que é muito despender alguns minutos da nossa "preciosa" vida pra ajudar alguém que de uma maneira ou de outra? Fico pensando o que ele devia pensar naquele cruzamento, ouvindo uma penca de pessoas passar ao lado e sequer perguntar se precisa de ajuda. É egoísmo demais...
E o melhor, no "longo" caminho de uma esquina a outra, tivemos até tempo para conversar. Coisas banais, eu sei, mas foi aquela conversa legal, sem compromisso, que raramente temos nos dias de hoje.
Passamos todos os dias por situações assim, e sequer notamos... ou quando notamos, fingimos que não estamos ali. Agora imaginem se nós estivéssemos no lugar dessas pessoas...
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Bom, está quase na hora de ir para o serviço (alguém tem que trabalhar nesse país) e assim encerro mais um post esdrúxulo.
"Eu quero te encontrar... brigas não levam a nenhum lugar..."
Thursday, June 28, 2007
"Um remédio amargo"
"Polícia mata pelo menos 13 em favela" foi a notícia que, confesso, chamou minha atenção ao jornal de hoje.
Uma ação entre as polícias Civil e Militar junto com a FNS (Força Nacional de Segurança) montaram um esquema com quase 1400 agentes, em mais uma ofensiva contra o desprezível tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Dentre os (pelo menos) 13 mortos um foi dado como "trabalhador", tal informação negada pela polícia - até aí nada surpreendente.
Mas aí é que vos pergunto: nessa ação, em que foi necessário o uso de uma máquina escavadeira para ter acesso a tal área, onde foram recolhidos algo em torno de 70 quilos de drogas e armamentos pesados, O QUE DIABOS UM TRABALHADOR FAZIA ALI??? É muita desfaçatez por parte dos moradores do morro... Sou capaz de apostar que era um traficante conhecido que protegia eles. Caso não, sinto muito, mas é o que penso.
Li, próximo ao final da matéria, as seguintes palavras: "A solução para o Rio de Janeiro não é boa. É um remédio amargo. A operação é uma opção corajosa e pode ter resultados chocantes."
Concordo até certo ponto, meu amigo secretário de Segurança Pública José Beltrame. Esse tal "remédio amargo" deveria ser dado ao Brasil inteiro, não só ao Rio de Janeiro. E digo mais, até agora não vi nenhum resultado chocante.
Para isto, o nosso falecido Enéas Carneiro deveria voltar à vida, construir suas bombas, e atirar nos morros e favelas. Estou sendo radical? Sim, estou, mas estou apenas pensando num bem maior. Enquanto as favelas não acabarem, os moradores de rua ficarem vagando sem destino, a renda (que não é muita, diga-se de passagem), a saúde e a educação não forem bem distribuídas, essa situação só vai piorar. Ou corta-se o mal pela raiz, ou podemos esperar pelo pandemônio.
Uma ação entre as polícias Civil e Militar junto com a FNS (Força Nacional de Segurança) montaram um esquema com quase 1400 agentes, em mais uma ofensiva contra o desprezível tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
Dentre os (pelo menos) 13 mortos um foi dado como "trabalhador", tal informação negada pela polícia - até aí nada surpreendente.
Mas aí é que vos pergunto: nessa ação, em que foi necessário o uso de uma máquina escavadeira para ter acesso a tal área, onde foram recolhidos algo em torno de 70 quilos de drogas e armamentos pesados, O QUE DIABOS UM TRABALHADOR FAZIA ALI??? É muita desfaçatez por parte dos moradores do morro... Sou capaz de apostar que era um traficante conhecido que protegia eles. Caso não, sinto muito, mas é o que penso.
Li, próximo ao final da matéria, as seguintes palavras: "A solução para o Rio de Janeiro não é boa. É um remédio amargo. A operação é uma opção corajosa e pode ter resultados chocantes."
Concordo até certo ponto, meu amigo secretário de Segurança Pública José Beltrame. Esse tal "remédio amargo" deveria ser dado ao Brasil inteiro, não só ao Rio de Janeiro. E digo mais, até agora não vi nenhum resultado chocante.
Para isto, o nosso falecido Enéas Carneiro deveria voltar à vida, construir suas bombas, e atirar nos morros e favelas. Estou sendo radical? Sim, estou, mas estou apenas pensando num bem maior. Enquanto as favelas não acabarem, os moradores de rua ficarem vagando sem destino, a renda (que não é muita, diga-se de passagem), a saúde e a educação não forem bem distribuídas, essa situação só vai piorar. Ou corta-se o mal pela raiz, ou podemos esperar pelo pandemônio.
Wednesday, June 27, 2007
A loucura alheia
Dirigindo-me a espécie humana em textos sem nexo algum, quebro a garrafa de champagne nesse blog ridículo.
Sabendo que devo dirigir-me a vocês, pobres mortais, com palavras simples, e muitas vezes sem valor algum pra maioria, dou o pontapé inicial citando poucas, mas interessantes palavras que ouvi de uma psicóloga no oitavo andar da minha empresa, vulgo "fumódromo".
"O que nos atrai nas pessoas são as nossas diferenças, e principalmente, a loucura delas. Se fôssemos todos iguais, estaríamos sempre solteiros, e com 100% de certeza, felizes."
Bom, como não sou psicólogo, filósofo, muito menos entendido do assunto, deixo pra vocês mesmos refletirem sobre isso... Assim como eu fiz, e já tirei minhas conclusões.
Comentem, crianças!
Sabendo que devo dirigir-me a vocês, pobres mortais, com palavras simples, e muitas vezes sem valor algum pra maioria, dou o pontapé inicial citando poucas, mas interessantes palavras que ouvi de uma psicóloga no oitavo andar da minha empresa, vulgo "fumódromo".
"O que nos atrai nas pessoas são as nossas diferenças, e principalmente, a loucura delas. Se fôssemos todos iguais, estaríamos sempre solteiros, e com 100% de certeza, felizes."
Bom, como não sou psicólogo, filósofo, muito menos entendido do assunto, deixo pra vocês mesmos refletirem sobre isso... Assim como eu fiz, e já tirei minhas conclusões.
Comentem, crianças!
Tuesday, June 26, 2007
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