A fuga das abelhas

Sem razão aparente, as abelhas de diversas regiões do nosso planeta que está fadado ao desastre desaparecem de forma preocupante.

Tais seres saem de suas casinhas para coletar néctar e pólem e não retornam para das satisfações para sua rainha. Esse insólito acontecimento tem ocorrido com mais frequência ultimamente em diversos lugares, inclusive aqui, no nosso Brasil varonil... (depois dizem que o bom filho à casa retorna...)

O tal Edward O. Wilson chegou a dizer que esses desaparecimentos, que foram notados ano passado, são o "Katrina da entomologia". Tal sumiço desses seres particularmente bizarros é motivo de preocupação. Pessoas trabalham com mel. E tais pessoas viram suas colméias reduzidas de 70 mil abelhas para apenas 20 mil (apenas não, é uma porrada de abelhas!!!) deixando a produção anual de mel (diga-se de passagem que é bom pra *aralho!) pela metade.

Ninguém ainda sabe o motivo preciso da migração das abelhas, mas o que se sabe é que quando uma abelha melífera encontra algo interessante, o grupo vai junto (tipo maria-vai-com-as-outras... fenômeno comum desde o período jurássico).

O que realmente chama a atenção é que o fóssil mais antigo dessa criatura maldita tem 100 MILHÕES de anos. O nosso homem tem cerca de 100 mil... Devem ser tomadar, urgentemente, medidas para reverter tal quadro alarmante. Excogitem um mundo sem mel??? Sem aquele zumbido maravilhoso, e sem aquelas infernais criaturas que voam nos nossos refrigerantes e similares enquanto andamos num parque, felizes e sorridentes? Querendo ou não, elas são importantes...

Particularmente, tenho uma mágoa para com as abelhas. Esse ano duas delas, provavelmente sob efeito nefasto do Tinhoso, ferroaram-me sem motivo aparente. NA MESMA MÃO!!! É realmente algo que me deixa inquieto. Sei que morrerei sem saber o que motivou aqueles pequeninos seres a tomar tal atitude. Provavelmente foram motivadas como as pessoas, que tomam atitudes imprudentes nas horas mais inadequadas...

Essa é a natureza das pessoas: atitudes mal pensadas nas horas imprópias. Mas assim caminha a humanidade... Como sempre foi, e sempre será...